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03 Sep
03Sep

A 42ª edição do Webshoppers, o mais amplo relatório sobre e-commerce do país elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen – em parceria com a Elo, mostra que o e-commerce brasileiro ainda é bastante dependente dos marketplaces.

De acordo com a pesquisa, os varejistas destas plataformas têm participação de 78% no faturamento total do mercado. O crescimento do setor com a pandemia é perceptível nos números: R$ 30 bilhões do faturamento dos seis primeiros meses de 2020 são de lojas que praticam marketplaces, uma expansão de 56% sobre o mesmo período de 2019.

É curioso que a pesquisa mostra que apesar do grande faturamento dos marketplaces, 32% dos consumidores ainda não sabem o que significa a palavra marketplaces.

Houve ainda um crescimento de 61% no faturamento das operações dos Bricks and Clicks (modelo de negócio que atua tanto em loja online quanto em loja física) nos primeiros seis meses deste ano, com 73,1% de importância no total das vendas online no país. Nas operações deste tipo de loja, foram 57 milhões de pedidos (+54% frente 2019) e ticket médio com alta de +4%.

Já os chamado Pure Players (modelo de negócio exclusivamente online) cresceram 26% em vendas, com R$ 9 bilhões de faturamento. Foram 26 milhões de compras por esse meio, com alta de 15%. 

O montante de vendas dos Fabricantes.com (loja virtual do fabricante) apresentou recuo de 8%, apesar do número de pedidos ter aumentado 42%. 

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