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22 Nov
22Nov

INTERIORES DE ESCRITÓRIOS•ITAIM BIBI, BRASIL

  • Arquitetos: Perkins&Will
  • Área: 3200 m²
  • Ano: 2021
  • Fotografias: Ricardo Bassetti

Descrição enviada pela equipe de projeto. O estúdio global de arquitetura e design Perkins&Will assina a renovação do escritório do Banco Bmg localizado no 10o e 14o pavimentos do condomínio São Luiz, em São Paulo. O novo espaço simboliza um momento de inovação e mudança vivido pelo banco: mais digital, inclusivo e jovem. Em uma área de quase 4 mil m2, a configuração open space incentiva a interação dos colaboradores. 

“O projeto traz bastante a questão da conexão e inclusão, duas preocupações muito fortes do Bmg. No núcleo central, onde normalmente fica uma recepção sem muita relevância, criamos um grande auditório que conecta as duas circulações verticais do edifício”, explica o arquiteto Fernando Vidal, Diretor do estúdio da Perkins&Will em São Paulo e líder do projeto.

A integração dos ambientes ilustra o momento de transformação pelo qual o banco está passando e, para tanto, foi preciso quebrar paredes. Nas áreas de staff, o número de estações de trabalho tradicionais também diminuiu e as divisões de ambientes de acordo com a hierarquia passam a não existir mais. O foco passa a ser nos ambientes colaborativos. “Os espaços estão interligados em todos os sentidos, seja físico, visual ou funcional. Quando você abre essas barreiras, acaba incluindo muito mais o conceito de time”, explica Vidal.

Alguns traços originais do icônico edifício, construído em 1984, foram mantidos e trouxeram equilíbrio entre o estilo industrial e a inovação. “O desafio foi pegar um prédio com uma arquitetura mais brutalista, com muito concreto, e transformar em um modelo mais high-tec. Essa combinação traz uma identidade própria ao projeto”, avalia.

Além de espaços híbridos, que se transformam conforme a necessidade, a ressignificação do escritório aparece também no mobiliário flexível. Outra marca importante do projeto e que reforça a preocupação do banco com a inclusão e a diversidade, foi a criação de banheiros sem gênero. “Eles fizeram questão do sanitário agênero. O banco tem uma preocupação muito forte em relação às pessoas diversas e a representatividade”, salienta Vidal. Já o conceito digital aparece desde o hall de entrada, onde dois painéis digitais de 36 metros de comprimento cada, atravessam o grande auditório e levam informação para todos os colaboradores. Painéis de led e um sistema de luz sensorial complementam o conceito. 

"O Banco Bmg segue a estratégia de negócios figital, que une o melhor dos mundos físico e digital, e hoje podemos dizer que somos uma 'Fintech de 91 anos'. Por conta disso, nosso escritório também se transformou para acompanhar essa evolução. Sendo assim, decidimos criar um ambiente arrojado e moderno, onde as pessoas se sintam felizes e queiram estar. Desenvolvemos um projeto descontraído, convidativo e com maior interação entre os colaboradores, refletindo a cultura atual do Bmg", afirma Ana Karina Bortoni Dias, CEO do Banco Bmg.

Por fim, ainda há um elemento criado para estimular a saúde dos colaboradores, não só física, mas também mental. A presença de uma pista de corrida de cerca de 230 metros faz alusão ao conceito urbano e incentiva as pessoas a se movimentarem e, assim, se conhecerem dentro do escritório. No teto, a ideia é tornar um espaço de arte flexível e sazonal, com desenhos feitos por grafiteiros e que mudam como se fosse uma exposição, trazendo a arte urbana para dentro do ambiente de trabalho.

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