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15 Sep
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Edifícios boutique aparecem como nova tendência do mercado corporativo

Ocorreu no dia 30 de agosto em São Paulo, a 12ª edição do Buildings Exclusive, um dos principais eventos do segmento imobiliário corporativo. O encontro teve lugar no Edifício White 2880 Rebouças, e contou com a participação ativa da RealtyCorp como sponser, além de 350 executivos do setor imobiliário. 

Além dos resultados do setor de escritórios e mercado logístico, entre os temas abordados por Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings, os edifícios boutique foram apontados como uma nova tendência no mercado de escritórios de São Paulo.

Matéria do portal Casa&Jardim (06/2021) aponta que não foram apenas os imóveis residenciais que sofreram alterações em razão da pandemia. Os novos projetos de prédios corporativos, que já vinham apresentando mudanças significativas, também precisaram se adaptar.

Daí surgiu ou se consolidou o conceito de Corporate Boutique.

Segundo especialistas, estes novos edifícios são menores em escala, com poucos andares e em localizações privilegiadas das grandes capitais, o que os deixa particularmente atraentes para empresas familiares, agências de comunicação, sedes de fintechs ou redes de coworking.

Contudo, eles apontam que o verdadeiro diferencial desses empreendimentos está na humanização dos espaços. Isso porque o modelo Corporate Boutique incentiva o bem-estar dos usuários, e torna os locais de trabalho mais acolhedores.A exemplo de garantir que os ambientes sejam aconchegantes, arquitetos e designers de interiores costumam apostar no design biofílico, abusando de materiais naturais, como a madeira, e vegetação na fachada e no interior. 

Os prédios ainda reservam locais especiais para momentos de descanso e entretenimento para as equipes.

Segundo os arquitetos do estúdio global Perkins&Will, a grande maioria dos escritórios no pós-pandemia terá menos estações de trabalho tradicionais e mais espaços voltados para interação e tarefas coletivas.

A localização preferencial para um empreendimento boutique tem sido as áreas centrais, com melhor acessibilidade.

Infraestrutura e amenidades, segurança e tecnologia

De acordo com conteúdo da Exame (06/2022), com alto padrão construtivo, os edifícios boutiques atraem empresas que buscam infraestrutura e amenidades, seja no condomínio ou nas redondezas, além de segurança e tecnologia.

Empresas que diminuíram o tamanho dos seus escritórios durante a pandemia ou que buscam por conforto associado a estilo têm encontrado nos edifícios boutique uma saída para montarem seus espaços preservando a identidade de suas marcas.

Outro ponto positivo dos edifícios boutique é que seu desenvolvimento pode se dar a partir de retrofits. Alguns dos empreendimentos desse tipo são resultados do desmembramento e da readequação de lajes de 2 mil m², por exemplo, que foram divididas.

Regiões nobres com escassez de grandes terrenos, como a Rebouças e a Paulista em São Paulo, também podem se beneficiar por essa tendência, já que a construção desses edifícios pode ocorrer em terrenos menores.

Edifícios boutique têm transformado os empreendimentos corporativos

Alguns parâmetros avaliados durante a 12ª edição do Buildings Exclusive para os edifícios boutique são que eles apontam prédios com cerca de 10.000m² de ABL e espaços com menos de 1.000m² de laje. Além disso, altas especificações técnicas, boa localização e design arrojado contribuem para definir o perfil.

Na apresentação, alguns exemplos do possível mercado boutique de São Paulo relacionou os edifícios prontos para ocupação, a taxa de vacância e a média de preço pedido. Entre os exemplos citados em São Paulo, aparecem os empreendimentos: Metropolitan Office, Platinum Office, HL Faria Lima, San Paolo e Auri Plaza.

Ao todo, são 18 edifícios prontos para ocupação, o que representa 125.000 m² de estoque total; 30.900 m² de área vaga e 25% de taxa de vacância; já a média de preço pedido é de R$ 195,00/m².

Além destes, aparecem também 11 edifícios em construção, com 80.265 m² de estoque total e 7 edifícios em projeto com 24.550 m² de área total. Em relação ao perfil de ocupação, aparecem 153 empresas (sendo 36% do setor financeiro, 16% da área jurídica e 13% da indústria, entre outros) com 498 m² de ocupação média.

O que tem se observado é que, do ponto de vista dos investidores, os edifícios boutique começam a aparecer como uma opção interessante. Por outro lado, adaptar o prédio para esse estilo pode ser também uma saída para superar a vacância dos imóveis. 

Outros destaques apontados por Fernando Didziakas

O grande crescimento do setor logístico ao longo dos últimos anos proporcionou absorções líquidas na casa de 1 milhão de m² em alguns trimestres. Embora o setor tenha desacelerado seu crescimento nos últimos meses, os resultados continuam bons.

Em relação à taxa de vacância e o preço médio pedido, Didziakas apontou que o primeiro indicador vem caindo desde 2018, ao mesmo tempo em que o preço médio pedido segue aumentando.

A gigante de vendas online Shein se destacou no 2T/2023 ao realizar a pré-locação de 135 mil m² no GLP Guarulhos II, totalizando 215.450 m² no condomínio.

Além disso, muitas transações de venda ocorreram em 2023, com destaque para os Fundos Imobiliários. 

saiba mais em:  https://revista.buildings.com.br/12-buildings-exclusive/ 

fonte: https://blog.realtycorp.com.br/edificios-boutique-aparecem-como-nova-tendencia-do-mercado-corporativo/?rdst_srcid=2937610


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